Num estudo intitulado “Underrated City Breaks”, a Bounce analisou 100 das cidades mais visitadas do mundo e classificou-as com base em quais têm a maior percentagem de atrações com classificação cinco estrelas, mas o menor número de visitantes, para revelar quais os destinos urbanos mais “subestimados”.
O Porto surge como um destino urbano de qualidade e bem cotado, com 36% das suas atrações com classificação de cinco estrelas, de entre um total das 1.310 atividades referidas para fazer na cidade. Considerando a boa avaliação das atrações e o número de chegadas internacionais (2,49 milhões), o estudo coloca o Porto no pódio dos destinos com menos concentração de turistas por número de atrações com classificação cinco estrelas, considerando-o positivamente “subestimado” no panorama internacional.
Entre as 100 cidades analisadas, o Porto ficou em segundo lugar da classificação, com uma pontuação global de 8,74 em 10, em igualdade com Marraquexe. No primeiro lugar ficou Rhodes, na Grécia.
No outro extremo do ranking ficaram cidades como Paris, Nova Iorque e Londres, pior classificadas por terem um grande número de visitantes relativamente à percentagem de atrações nesses destinos com classificação cinco estrelas.
Aquele site internacional de viagens acrescenta que “vale a pena visitar o Porto pelas suas impressionantes pontes, as casas coloridas e, claro, pelo Vinho do Porto.”
Os resultados deste estudo corroboram o posicionamento estratégico do Município de não se tornar um destino de massas, antes um destino de qualidade com multiplicidade na oferta de experiências, rico do ponto de vista da identidade histórica e cultural, sustentável e em comunhão com a comunidade local.
A metodologia do estudo considerou o “Top 100 City Destinations” do Euromonitor e o número de visitantes registado em 2019 para cada cidade analisada. A plataforma Tripadvisor suportou as pesquisas do número total de coisas para fazer em cada cidade, bem como o número de atrações classificadas com cinco estrelas pelos visitantes. Todos os detalhes do estudo podem ser consultados aqui.
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